Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Os hungareses

Autor: Montoro,Suzana
Sinópse: Ganhadora do Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria estreante. Suzana Montoro arrebatou o júri comOs hungareses, romance que retrata, de forma original e delicada, a saga de imigrantes húngaros que se estabeleceram no Brasil depois da Primeira Guerra Mundial.A obra conta a história de Rozália, “uma mulher magra, muito magra, de aparência frágil”, natural de um vilarejo incrustado nos Bálcãs, na bacia do Danúbio. Um dia, “com a mesma naturalidade com que se acorda todas as manhãs”, o povoado virou iugoslavo, dando início à imigração do povo húngaro para outras partes do mundo. Rozália e sua família, como outros tantos hungareses, veio para São Paulo, tempos depois.Nada aqui, porém, é desenhado sob as referências da história, da guerra ou da política. O grande mérito do romance é reconstituir o microcosmo ao redor da vida de uma mulher, sempre sob o prisma de sua intimidade. Uma trajetória que, no caso de Rozália, revela-se atribulada: a morte precoce da mãe, o magnetismo pela tia excêntrica, amores proibidos, uma fuga, a culpa pelo abandono. Sentimentos e situações universais, que ganham força ao serem narrados com o misto de singeleza e vigor criativo que marcam a escrita de Suzana.A narradora de Os hungareses se identifica, logo nas primeiras linhas do romance, como a filha caçula de Rozália – aquela que esteve atenta ao “fio dos relatos”. Por isso, nas páginas seguintes, a narrativa é entremeada de duas vozes. Ora é a narradora-filha que conta, em terceira pessoa, a saga de sua mãe; ora é a própria Rozália quem assume, com intervenções curtas, a descrição de sua história. A diferença de dicções e de poéticas, neste entremear de narradores, cria uma delicada tensão, abrindo caminho para uma trama instigante em seus muitos prismas.Para escrever o livro, Suzana Montoro passou 15 anos colhendo depoimentos de uma comunidade húngara no interior de São Paulo.
ISBN: Não informado

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