Sinópse: Este livro não é recomendado para pessoas que acreditam apenas naquilo que podem tocar. A Editora Gaia, em sua incursão à literatura, leva para o seu catálogo a obra Os anões de Ann – Uma história para todas as idades, da búlgara Kalina Stefanova, que já publicou dez livros sobre crítica de teatro e cinema. Este seu primeiro livro de ficção tem sido aclamado em vários países com um novo O pequeno príncipe. Na peça The Neverlands, escrita pela superpremiada dramaturga argentina Kris Niklison, existe a seguinte afirmação: “Entre nós e nossos sonhos não há mais nada do que os nossos medos!”. Essa frase serviu de inspiração para que Kalina Stefanova escrevesse este conjunto de contos de fadas que são como um toque de despertar, por restabelecer nosso ritmo natural interior – algo mais do que necessário nos dias corridos, como os atuais. Esses contos revelam o poder de nossa intuição, servem de alerta cada vez que nossos argumentos racionais tendem a nos levar por uma direção incerta. São como um brado contra a superficialidade: a vida não é um filme de ação, nem devemos seguir por ela como quem dirige numa pista de alta velocidade e não busca nada além de diversão imediata! A apreciação plena da beleza e da harmonia requer tempo. Pois ser livre é, acima de tudo, viver sem máscaras, ser corajoso o suficiente para ser quem se é, em toda ocasião e nas relações com os outros. E é essa liberdade que fundamenta a alegria e a verdadeira intimidade com outro ser humano. A autora nos mostra que os contos de fadas ensinam a sermos humanos, ajudando-nos a conhecer nós mesmos, a nos reconciliarmos conosco e a vivermos em paz com o que há em nosso interior. Eles nos convidam a entrar na dimensão espiritual e nos apresentam o verdadeiro sentido da vida, que está além da mera sobrevivência e da materialidade. Num tempo em que predominam as “coisas pequenas”, em que os sonhos são reduzidos à esfera do que é comprável, os contos de fadas nos lembram de voltar a pensar e sonhar grande. Os grandes sonhos são inerentes à natureza humana e nos encorajam a ousar.