Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Ora Pro Nobis

Autor: Carlos Donato
Sinópse: Torquemada chamou os soldados de Espanha, que tão gentilmente Fernando II de Aragão e Isabel de Castela designou para acompanhá-lo, não que isso fosse necessário, pois todos obedeciam e temia a Santa Inquisição. O braço armado da Igreja no combate a heresia muçulmana e judaica. Desde que o Papa Sixto IV instituíra a Inquisição Espanhola, com o intuito de levar a verdadeira religião a todos os rincões do mundo, afastando de vez a heresia e a ignomínia que se espalha sobre o nome de Deus. Mandou os infantes arrombarem a porta do casebre aos pontapés. E após a porta se abrir com um estrondo, mandou-os se afastar. Desejava entrar primeiro, nunca se sabe que tipos de armadilhas estes infiéis preparam para o espírito de um desavisado. Fez o sinal da cruz e após espargir a água benta por toda a sua volta, com ênfase do lado de dentro, adentrou na pequena sala. Esperou um tempo até os olhos se acostumarem com a penumbra, e então divisou, num canto da casa, os cadáveres insepultos de dois adultos, que jaziam lado a lado, como que num abraço mortal. O estado de decomposição indicava que morreram há alguns dias, provavelmente de febre, ou algum ritual maligno, feito para seu mestre Satã. A simples lembrança do nome do inimigo de Deus o fez tremer e num gesto automático, espargiu mais água benta por todo canto.Antes de sair, tinha que revistar todos os cantos da casa, a procura de algum amuleto; conjuro oculto; um pentagrama ou qualquer indício de invocação demoníaca. Nunca se sabe o que estes hereges podem fazer para colocar todos na danação eterna.Depois de meticulosa revista no andar inferior, resolveu subir para o quarto. Os soldados, que ficaram parados na entrada, olhavam-no com respeitoso temor, baseado na sua posição social e pela austera função que exercia. Torquemada gostava deste temor fundado que as pessoas comuns tinham dele. Sabia que era um de seus pecados e que à noite, sozinho em seu catre, se penitenciaria com o chicote. Mas esta era sua fraqueza, todos os homens tinha fraquezas e os Padres não eram isentos delas. A única diferença era que eles sabiam que elas existiam e as combatiam, através de orações e penitências.Com este pensamento na cabeça, atingiu o último degrau da escada de madeira. Quando olhou para o quarto, assustou-se com o que viu. Em um primeiro momento achou que fosse um íncubo, o olhando assustado de cima da cama. Mas ao ver que segurava um crucifixo em suas mãos, resolveu se aproximar. Afinal os demônios abominam Deus; o seu filho primogênito; a Igreja e tudo o que ela representa. Ao abrir mais a porta do quarto para que a parca luz advinda da porta da entrada penetrasse, reparou que era uma criança por volta dos dez ou onze anos.Estava com uma aparência terrível: Cabelos completamente desgrenhados, seminu e com todos os ossos aparecendo. Torquemada podia contar as costelas da triste figura. O olhar era o de um animal acuado; As mãos, que eram parecidas com as garras de uma ave de rapina, seguravam fortemente o crucifixo. Mostrando-o para Torquemada, como a implorar perdão aos céus.
ISBN: Não informado

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