Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

O divã do tamarit

Autor: Lorca,Federico Garcia
Sinópse: “Publicado postumamente, o Divã do Tamarit foi escrito entre 1931 e 1935, em sua maior parte na propriedade da família de Federico García Lorca citada no título, em Granada. Os poemas do livro, embora referidos como gazéis e casidas, formas típicas das poesias árabe e persa, foram compostos em versos livres. Só mesmo um poeta imenso para ter a liberdade de se apropriar, em espírito, de uma determinada lírica e torná-la sua.No prólogo dessa novíssima edição bilíngue da Biblioteca, o arabista Emilio García Gómez confidencia que Lorca escreveu os poemas como forma de homenagear os antigos poetas granadinos (“divã” vem a ser justamente uma coletânea de gazéis e casidas) e a própria cidade, onipresente nos escritos. Não poderia haver homenagem maior do que reafirmar a própria voz a partir de uma tradição poética tão rica. Assim, o que temos no Divã do Tamarit é uma subversão das mais enriquecedoras. Longe de violentar sua fonte de inspiração, Lorca a engrandece por meio de um esforço original e vigoroso. Em vez de uma mera descaracterização, ele perpetra uma reinvenção.Versos como “Há um muro de pesadelos / a separar-me dos mortos // A noite toda, no horto, / meus olhos como dois cães” espalham-se pelas páginas com uma insolência perturbadora. Há um transbordamento das imagens, próprio do angustiado “sonho ao ar livre” que caracteriza a melhor lírica lorquiana: “Flor de jasmin e touro degolado. / Pavimento infinito. Mapa. Sala. Harpa. Aurora. / A menina finge um touro de jasmins / e o touro é um sangrento crepúsculo que brama”.A carga onírica e imagética desses poemas foi belissimamente recriada em português por Josely Vianna Baptista.”
ISBN: Não informado

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