Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Noites Florentinas

Autor: Heine,Heinrich
Sinópse: Noites florentinas, de 1836, um dos raros textos em prosa do poeta Heinrich Heine (1797-1856), expoente do romantismo alemão. Nesse curto romance, Heine transportou para a prosa a delicadeza de sua poesia, misturando lirismo a mordacidade e ironia. O livro começa com a chegada de Maximilian à casa de uma mulher enferma, Maria. Durante duas noites, ele irá distraí-la, contando algumas de suas histórias. Nada sabemos sobre as relações anteriores entre os dois, mas o autor desenha um sutil e ambíguo jogo de sedução enquanto se desenrolam as lembranças de Maximilian – que promete abrir seu coração à interlocutora.??As narrativas de Maximilian se encadeiam como várias histórias dentro de uma. Elas transitam entre personagens da ópera, obras de arte, a paixão de Maximilian por estátuas e mulheres mortas, além de considerações espirituosas sobre os franceses, ingleses e alemães.??Ao longo do texto, Heine encontra ocasião para visitar as camadas mais profundas do romantismo – a temática byroniana destacada pelo tradutor Marcelo Backes em seu posfácio. A presença da morte é insistente, a natureza se configura misteriosa e fantasmagórica, o fazer artístico tem dimensões sobrenaturais e até diabólicas. Embora o enredo se inicie com um mote semelhante ao das Mil e uma noites, a vigília da ouvinte falha, e o sono se mistura nebulosamente com a realidade. Além disso, as experiências amorosas de Maximilian se assemelham a uma busca pelo sublime, que nunca se completa.?? O autor Nascido Harry Heine, o poeta alemão mudou seu nome para Heinrich com o intuito de “esconder a marca indelével do judaísmo que impossibilitava qualquer disfarce com um nome genuinamente alemão”, conforme conta Backes no posfácio de Noites florentinas. Célebre poeta do romantismo alemão, Heine experimentou um sucesso colossal com seu Livro das canções (1825), as liedermusicadas por grandes compositores como Schubert, Schumann, Brahms e Mendelssohn. ?Exilou-se em Paris e passou a publicar furiosamente suas opiniões sobre estética e política. Com o avanço do conservadorismo na Alemanha, suas obras foram proibidas em muitas das grandes cidades como represália a suas opiniões políticas. Aos 28 anos, relutantemente, ele havia se convertido ao protestantismo, declaradamente para facilitar sua inserção social num ambiente em que o antissemitismo ganhava força. A simpatia pelo socialismo – era parente, amigo e correspondente de Karl Marx – complicava ainda mais sua situação, embora nunca tenha comungado da ideia do comunismo, preferindo imaginar uma emancipação dos povos pela via da sensibilidade criativa. A obra de Heine preservou ao longo das décadas a marca da liberdade, tanto que seus livros foram destruídos pelos nazistas. Mas as canções com suas palavras eram tão populares que nem o nazismo ousou proibir – a solução encontrada foi substituir seu nome por “autoria desconhecida”. ? O projeto gráfico? Desenvolvido por Mateus Valadares, o projeto gráfico da edição utiliza as diversas referências artísticas trazidas pelo enredo do romance para elaborar ilustrações, nas quais gravuras de época e retratos de artistas que figuravam nos balés e óperas da Europa do século XIX são fragmentadas por formas cortantes e geométricas, em paralelo com a prosa bem afiada de Heinrich Heine. Na capa, a escultura de mármore que exerce fascínio etéreo no personagem é coberta por letras recortadas com a precisão de uma faca.? Tradução e posfácio: Marcelo BackesProjeto gráfico: Mateus Valadares
ISBN: 9788569002291

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