Sinópse: “Cyro Leães viveu teimosamente em Alegrete, longe dos centros culturais do país, mas amor é coisa que não se explica nem se discute. Mas ele aqui vivia o pulsar das artes e das ciências, momento a momento, o que ia pelo mundo. Os mais ilustres intelectuais do Estado costumavam consultá-lo. Ele era para todos uma espécie de oráculo. A sua crítica era temida e respeitada. Ele não era só crítico. Era poeta, conferencista, escritor, cronista e um grande médico. Nunca alguém amou tanto os livros como ele.”Heytor Santos Filho “Ele era assim, diagnóstico e conferência, diante dos fatos positivos ou das angústias e contradições que mobilizam a juventude, motivam os homens, condicionam a sociedade a fazer história. Era um progressista. Cyro Leães semeou para nós. E como temos que passar por não mais vê-lo em casa, na esquina da rua, na estante de livros, para o diálogo fraternal! Ele não teve tempo de se despedir da gente.” Laci Osório “Todos que conheceram Cyro Soares Leães sabem do ameno e da segurança do seu trato, do delicado encanto que a sua modéstia exalava, da sua retidão, da finura de seu espírito. Ele foi notável nas virtudes e na vivacidade de suas ideias. A sua figura ficará como um símbolo de abnegação, de renúncia e de amor.”Lília Carús “Dr. Cyro nutria em todos nós segurança e respeito, e causava admiração pela sua especialíssima personalidade. No interior do médico vivia um poeta de infinita grandiosidade. Um poeta tímido que amava sua esposa, sua família, seus amigos e pacientes. No carrossel da vida foi-se o homem, mas ficou em todos nós um pouco de sua grandeza, uma grandeza que não deixa morrer em nossa memória quem foi o Dr. Cyro Soares Leães.”Renan Carvalho Rodrigues