Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Folhas inúteis

Autor: Huxley,Aldous Leonard
Sinópse: Um Huxley dos primórdios, mas com o mesmo frescor”Folhas inúteis”, romance publicado pela primeira vez em 1925, traz a base fundamental do que viria a ser o estilo do autorIrônico, elegante, um crítico de seu tempo. Assim Aldous Huxley era visto pelo meio intelectual inglês nos anos 1920, quando seus primeiros livros chegaram a público. Este “Folhas inúteis”, que a Globo Livros, pelo selo Biblioteca Azul, recupera de seu acervo em nova e revisitada edição, se demarca pelo senso de argumentação sedutor que marcaria toda a obra do gênio inglês. Com diálogos de tirar o fôlego, descrições ambivalentes e reflexões demarcadas em ritmos e tons dos mais diversos, o romance, publicado pela primeira vez em 1925, traz a base fundamental do que viria a ser o estilo do autor.Parte marcante da obra e do estilo de Aldous Huxley se dá pela profusão e pela vitalidade atemporal de reflexões sobre ideias abstratas, sobre temas filosóficos. Assim o autor inglês ficou conhecido, em especial por “Contraponto” e “Admirável mundo novo”. Suas obras apresentam uma espécie de inteligência que está ali ativa a todo o momento e que o leitor, sutilmente, capta nos diálogos e nas digressões do narrador.Este “Folhas inúteis”, de 1925, é apenas o terceiro romance de Huxley e já então o consagrava como um dos principais nomes da literatura inglesa moderna. Espécie de marco em sua bibliografia, um prenúncio dos temas sobre os quais se debruçaria em obras posteriores, há um traço de espírito próprio do gênio, que dedica suspeitas sentimentais, dores do coração e os inumeráveis conflitos da mente diante de uma sociedade que a achata, a uma classe de escrita sensível, de junção de proeza técnica com paixão humana.Um fino retrato de um grupo que se encontra em um palacete italiano para discutir cultura, sociedade, o seu tempo. Ou antes, para lerem-se um ao outro nas entrelinhas de cada convite, pergunta ou comentário carregados de uma segunda intenção que salta à vista, tal qual o coração deixa falar nessas horas. Ou as máscaras sociais que são pouco a pouco desveladas no contato com o outro, ora na figura da imponente sra. Aldwinkle, ora no tato atrapalhado de cada um dos personagens que com ela interage.Uma marca de Huxley que podemos ver com clareza neste “Folhas inúteis” é que o foco narrativo se desloca com facilidade por entre os espaços e por entre os personagens, como se parecesse perdido, buscando uma mão que o guie. Há, visivelmente, uma frustração perene no ar. Uma ânsia de recuperar um passado renascentista mas que não se resolve, por mais que o grupo ali se esforce para disfarçar isso.Neste sentido, a iniciativa do selo Biblioteca Azul, da Globo Livros, tem o seu maior mérito: passado quase um século desde a publicação da obra, em 1925, esse tipo de jogo social ainda dá as cartas em nossa sociedade, no conflito entre as glórias do passado e de nossas gerações passadas de grandes feitos com o vazio do presente.
ISBN: Não informado

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