Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Bienvenidos

Autor: Susana Berbert
Sinópse: “O barulho da máquina preenchia a quietude da casa há dias. Era perene, contínuo, denunciava o desespero. Os pés pressionavam o pedal, trêmulos. O corpo da mulher doía, e a blusa larga que o cobria deixava à mostra os ossos salientes das costas. Eram duas horas da tarde e ainda não havia almoçado. As três meninas que trabalhavam com Silveria olhavam para a patroa com pena e medo. Não ousavam dizer mais nada. Já haviam insistido. ‘Você vai morrer se continuar trabalhando assim.’. António costurava, em silêncio ainda maior, no canto do quarto. Fazia-o compulsoriamente. Não havia saída, mas acreditava que pregar panos também não seria a solução. À noite, quando se retirava para dormir, insistiu para a mulher deixar a máquina e acompanhá-lo. ‘Não adianta você fazer roupa por oitenta centavos, não adianta para nada. Nós estamos trabalhando de graça’, repetiu e repetiu, antes de bater a porta e deixar Silveria ali, sozinha. Ela, a máquina, e o barulho de desespero que preenchia o silêncio da casa.”
ISBN: Não informado

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