Sinópse: Areia é uma história que mexe com o imaginário do leitor. É como viajar a um futuro cheio de inovações tecnológicas e com surpreendentes manifestações da natureza…ou do mundo espacial. Ao contrário de uma visão catastrófica que levaria o homem a ser protagonista do seu próprio fim, o autor mostra personagens sensíveis, inteligentes, preocupados com cada aspecto da vida humana, não robotizados. O livro conta os detalhes de uma vida futurista, ameaçada por uma pedra errante no espaço que, de uma hora para outra, faz a Terra passar por estranhas transformações, testando a capacidade psicológica e tecnológica do homem, para superar obstáculos.Cada momento é descrito com uma riqueza de detalhes que faz com que o leitor imagine todas as cenas, como em uma tela de cinema, e tenha sua curiosidade aguçada a cada capítulo. Como cada personagem vai reagir a situações adversas, qual seu limite? O que é mais importante, resistência física ou psicológica, quando lidamos com coisas que fogem ao nosso controle? Essa é uma das muitas reflexões que “Areia” nos traz, além de mostrar um mundo em que o autor vislumbra possibilidades tecnológicas e científicas que o homem pode alcançar e quais os seus limites, diante de uma força muito maior da natureza.Ao ler o livro, fiquei impressionada com a capacidade criativa e descritiva que o autor nos mostra. Já conhecia o seu talento como artista plástico e foi uma surpresa gratificante ver que sua sensibilidade artística também pode ser utilizada em outros campos da cultura, com igual vigor, mexendo com as pessoas, fazendo-as refletir e também viajar numa história magnífica que do omeço ao fim, nos envolve e encanta. – Angela Maria LealHistoriadora