Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Araruama

Autor: Fraser,Ian
Sinópse: Imagine que, ao nascer, você já saiba quantos anos viverá. Se viver muito, terá que enterrar todos aqueles que ama. Mas se for viver pouco, que escolha terá? O que você faz com o tempo que lhe é dado?Esse é o dilema dos habitantes de cada um dos sete povos de Araru ama, a ambiciosa e envolvente proposta cosmogônica de Ian Fraser, este baiano de nome importado e sangue nativo, que se lançou, com método e estilo, ao desafio de criar um mundo. Um em que velhas Majés preveem o futuro, animais gigantescos guardam as passagens, e anhangüeras, nem mortos nem vivos, assombram as matas. E um mundo nascido da fusão cultural das três Américas pré-colombianas, onde, tal qual no famoso mapa do uruguaio Joaquín Torres Garcia, o nosso norte é o sul.Assim temos Apoema, a arqueira destinada a ver o futuro sem poder mudá-lo, nascida na fria, montanhosa e incaica aldeia de Ivituruí. Temos o jovem e reticente líder Kaluanã e seu amigo Obiru, um destinado a viver muito, o outro a viver pouco, vindos da aldeia de Otinga, de inspiração pataxó e tupinambá. O espirituoso Eçaí, com orelhas de jaguatirica que lhe dão audição aguçada, vem da cidade de Itaperuna, de inspiração asteca. Já o casal formado pelo gigantesco Batarra Cotuba e a feroz Izel Pachacutec vem de Buiagu, que funde a cultura maia com as cidades escavadas dos anasazi. O ágil Ook Séeb, com suas luvas de garras férricas, vem de Atibaia, de inspiração choctaw norte-americana, e Najoch Su’uk vem da pantaneira Tucuruí, de inspiração paiaguá. Mas enquanto os jovens percorrem a Ibi, a deusa mundo, no seu rito de passagem conhecido como Turunã, é na capital do continente, a cidade de Mboitatikal, de inspiração maia, que intrigas movidas por inveja, poder e ambições pessoais ameaçam mergulhar toda Ibi em guerra.O que Fraser vem construindo desde o primeiro volume da saga Araruama é nada menos que impressionante: com sua geografia reinventada, hierarquia social estruturada e religião própria, não raro a sensação é como se estivéssemos lendo Tolkien escrever o Apocalypto de Mel Gibson.A imagem que temos da América pré-colombiana e dos povos indígenas é, em grande parte, aquela que o conquistador europeu encontrou ao tempo da colonização. Mas sempre me perguntei: que narrativas épicas estariam vivendo esses povos, que monstros míticos ou deuses temperamentais habitariam a América enquanto os egípcios antigos povoavam o Nilo, enquanto gregos e troianos se enfrentavam? Quantas cidades míticas teriam, assim como Tróia, se perdido no tempo? O tempo, ou a deusa Monâ, que é elemento central dessa nova cosmogonia, fundamentada em Lévi-Strauss e inspirada em García Márquez, para atingir algo novo, inédito na literatura brasileira. Pois ao situar sua aventura em um tempo antes da História conhecida — “quando o tempo ainda era cru” — Fraser parte do folclórico para chegar no mitológico. E isso, leitor, traz uma energia e uma força criativa a serem respeitadas.Samir Machado de Machado
ISBN: Não informado

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