Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Almas Mortas

Autor: Gogol,Nikolai V.
Sinópse: Almas Mortas e O Inspetor Geral, de Gógol, constituíram dois marcos extraordinários na história da literatura russa. Ali, até o início do século XIX, as obras formadoras e dominantes da língua haviam sido as do poema e da épica, sobretudo as de Lomonossov e as de Púschkin. Com Gógol, a prosa adquiriu o status de arte e a realidade do país revelou-se, com o espanto de muitos, para além de sua aparente leveza de burla, um retrato amargo, impiedoso e grotesco da sociedade. Por isso mesmo, a idéia central do romance, sugerida por Púschkin após a leitura de uma nota jornalística, permitiu a Gógol pintar brilhantemente uma enorme variedade de personagens, cuja força reside em seu poder de caracterização do universal pelo específico, o que levou Púschkin a dizer, apesar de toda comicidade ali destilada: “eu não ri, chorei; Deus, como é triste a nossa Rússia”. Assim, a denominação “almas mortas” constitui não apenas a metáfora de um golpe ou de uma prática ardilosa no regime czarista, mas ainda uma expressão de até onde pode ir o decaimento do espírito humano, a contradição em que ele pode entrar com todo o padrão ético e fundamento religioso da existência. Este duplo retrato é o que certamente torna perene a obra, o riso “gogoliano” que, até hoje, chega ao leitor, não só em sua textualidade autoral, como no rastro que deixou na literatura de Turguêniev, Dostoiévski, Bábel, na poesia e no teatro, o que representa, sem dúvida, o signo maior da visão e da força de linguagem deste escritor russo-ucraniano.
ISBN: 9788527308106

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