Sinópse: E se existisse uma planta capaz de transportar espírito, corpo e mente para outro lugar e tempo? Em “Alma Gêmea”, Letícia é uma psicóloga extremamente infeliz com seu casamento. Após uma sessão com um homem muito peculiar, encontra uma bolsa de ervas esquecida em seu escritório. Mal sabia a jovem que a tal erva seria capaz de transportá-la para outro século. Depois de tomar um chá e adormecer em seu apartamento no Rio de Janeiro, acorda na França de 1906 como Françoise. A mulher então se apaixona por Joaquim, um homem sedutor que vive a décadas de distância. Como Letícia conciliará o passado com o presente? Será que se divorciará de seu marido para se dedicar a um romance praticamente impossível? “Alma Gêmea” é uma história sobre o poder de encontro entre duas pessoas destinadas uma a outra, mesmo que estas não vivam na mesma época. O livro passa a mensagem de que o sentimento que une duas almas gêmeas jamais poderá ser quebrado. Apesar da trama dramática, a autora confere um tom de comicidade a sua obra ao introduzir nesta uma Tribo Curupira que vive no interior da Floresta Amazônica. Extremamente territorialistas, os Curupiras protegem a planta sagrada daqueles que desejam explorá-la. Em um diálogo bem-humorado, o pajé da tribo sugere que os pés de Joaquim são bastante anormais, já que são virados para a frente, e se oferece para arrumá-los. Com um enredo envolvente, Ana Ferrarezzi consegue transportar quem lê para um mundo completamente novo. A autora misturou personagens folclóricos e fatos históricos para criar uma história inovadora, intrigante e imprevisível. “Alma Gêmea” é uma leitura leve e promete entreter e instigar leitores de qualquer idade.