Sinópse: A mulher do deus da cozinha é baseado na vida da mãe de Amy Tan, que conta à filha uma história guardada por mais de 50 anos. A autora diz que sua mãe vivia querendo lhe fazer este relato, mas ela resistia. Um dia, a escritora mudou de idéia: “Minha mãe abriu seu coração e deixou jorrar toda a tristeza e raiva que durante muito tempo tinha sido incapaz de expressar.” No livro, a personagem Winnie, nascida Jiang Weili, cresce em Xangai, filha de um rico comerciante de tecidos. Quando sua mãe desaparece, ela passa a ser criada por um tio e suas duas esposas. Tem um casamento arranjado com um piloto da Força Aérea e, quando estoura a guerra sino-japonesa, em 1937, acompanha o marido em suas missões. Ela vive em péssimas condições, sofre maus-tratos do marido, engravida três vezes e perde os bebês, enfrenta as bombas e a prisão.Ficamos sabendo de tudo isso através de flashbacks, enquanto Winnie conta sua história para a filha Pearl Brandt, nascida nos Estados Unidos. É uma forma de mostrar para a filha — e para ela mesma — quem era e o que se tornou. Uma forma de aproximar duas pessoas tão diferentes, transformando ressentimentos em confidências, raiva em admiração. Em duas semanas, este segundo livro de Amy Tan, A mulher do deus da cozinha, chegou ao primeiro lugar na lista de mais vendidos nos EUA. Para quem se emocionou com O clube da felicidade e da sorte, fenômeno editorial que lançou uma escritora iniciante ao topo das listas de best-sellers em vários países, inclusive o Brasil, repetir o sucesso era mais do que esperado.