Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

A Invenção de Morel

Autor: Casares,Adolfo Bioy
Sinópse: “A invenção de Morel”, romance do argentino Adolfo Bioy Casares (1914-1999), foi publicado originalmente em 1940. Narrado em primeira pessoa por um fugitivo da justiça, como um diário deixado ao futuro, conta a história de sua busca por esconderijo e salvação numa ilha deserta. Esta já fôra habitada, tinha algumas construções abandonadas e era considerada foco de uma enfermidade terrível, que “matava de fora para dentro”. Após um período solitário, o narrador se surpreende com a presença de pessoas no local. Ele não sabe como elas chegaram lá e nota que seus modos são anacrônicos e seu cotidiano, repetitivo. Ao mesmo tempo, observa um conjunto de manifestações fantásticas da natureza: verão antecipado, fauna e flora alternadamente apodrecidas e viçosas, marés descontroladas, duas luas no céu. Atordoado com as mudanças, a princípio evita as pessoas, temendo ser descoberto em seu refúgio. Mas a paixão que brota por uma das visitantes da ilha o leva a quebrar o isolamento. Aos poucos se aproxima dela e de seu mundo e descobre que se chama Faustine. Tenta falar-lhe mas ela não o ouve, nem o vê: é como “se seus olhos não servissem para ver”. Instigado pelo desejo, ele busca nas entranhas do lugar alguma explicação para o alheamento de Faustine. Aproxima-se dos demais visitantes e percebe que não o notam. Obcecado pela moça, assiste ao assédio de outro visitante a ela e sente ciúme. Aos poucos, o mistério se desata. E a explicação é incrível: Morel, o homem que assediava Faustine, construíra uma prodigiosa máquina, capaz de extrair das coisas e das pessoas uma espécie de essência, primeiro armazenada, depois projetada. O narrador supõe então que Morel recorreu à máquina porque fracassara em sua tentativa de seduzir Faustine, captando secretamente imagens durante uma semana de veraneio e, graças ao movimento da maré, que fazia funcionar seu invento, deixou-as serem reproduzidas eternamente, numa espécie de filme dotado de todas as dimensões possíveis. Não só imagens e sons ficavam gravados: todos os sentidos eram aprisionados por sua máquina, capaz de tornar eternos os cheiros, o tato, o ambiente que rodeava as pessoas, o calor e as chuvas, sol e lua em seus ciclos. Tudo que estava ao alcance da máquina ficava armazenado para depois ser repetido. Porém, o preço deste processo era a “morte de fora para dentro”: a filmagem tirava a vida das pessoas para torná-las imagem. Esclarecido o enigma, o narrador coloca-se diante de um dilema: contemplar Faustine eternamente ou usar a invenção de Morel, inserir-se em suas imagens e passar a viver no mesmo mundo de Faustine. Opta pela segunda possibilidade. Submete-se aos efeitos da máquina e nas últimas linhas de seus escritos já relata as primeiras manifestações da deterioração física. Faz, então, uma última súplica, desta vez ao leitor futuro do diário, para que tente construir outra máquina e o insira “no céu da consciência de Faustine”.
ISBN: 8575034790

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