Sinópse: Encontrei este livro em uma antiga biblioteca, empoeirado e rejeitado, amargava seu lugar ao lado de grandes clássicos da literatura. Curiosamente algo me chamou a atenção e perguntei para a bibliotecária quem o escreveu e ela me respondeu que há alguns anos entrou na biblioteca um rapaz para escolher alguns livros, porém, ao ir embora, deixou o A vida é ter memória no balcão. Ela também me contou que, por ser algo aparentemente íntimo, não queria ler o livro, no entanto, após um tempo, ela se pegou acabando as últimas páginas e, logo após terminar, deixou o livro esquecido na biblioteca, na certeza de que o jovem iria voltar para buscar, mas anos se passaram e ele não voltou. Eu também não resisti e me entreguei ao enredo que me prendeu incontrolavelmente e aqui estou, deixando público que encontrei a relíquia perdida e publiquei na esperança de encontrar os parentes de Mell e Theodor. Desejo que esta história ecoe em algum lugar do mundo para saberem que o livro original ainda está firme e muito bem guardado em um labirinto dentro do meu coração. O tempo é o senhor do destino e a vida é repleta de melodias leves e pesadas, carregadas de memórias que nos fazem rir e chorar. Theodor, olhando para dentro de si, percebeu que lhe faltava amor e encontrou seu alicerce verdadeiro do outro lado da rua. Mell, a mulher que clareou os caminhos dele lhe presenteando com filhos encantadores. Eles escreveram nestas páginas algo grandioso e de uma profundidade infindável.