Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

O Lírio e o Flamboyant

Autor: Lopes,Henri
Sinópse: Em O LÍRIO E O FLAMBOYANT, Henri Lopes — embaixador do Congo na França e vencedor do Grand Prix de la Francophonie da Academia Francesa em 1993 — explora as diferenças entre brancos e negros. Para dar forma à idéia, o autor contrapõe o lírio, símbolo do império francês, ao flamboyant, árvore nacional congolesa. Os dois funcionam como alegorias da dicotomia metrópole-colônia, desenvolvimento-subdesenvolvimento. O LÍRIO E O FLAMBOYANT tem como narrador Huang — chamado Sinoa, o poeta —, um mestiço sino-africano, cineasta e escritor ocasional. O próprio autor, Henri Lopes, funciona como personagem secundário, um alter-ego pouco simpático e até desleal. Também mestiço, ele busca abrir seu próprio espaço entre o mito e a realidade, entre o europeu e a negritude militante, entre a autoridade e a revolta. O caminho dos dois parece interligado, principalmente quando ambos resolvem biografar a cantora congolesa Simone Fragonard, também chamada de Kolelê. O livro que temos em mãos faz as vezes do de Huang. O título O lírio e o flamboyant foi inspirado na mais conhecida canção da biografada, exatamente para se distanciar do livro de Henri, chamado Kolelê. A morte da cantora desencadeia no narrador lembranças que o fazem ir em busca dos testemunhos da sua vida, reconstituindo o cotidiano africano nos anos 50 e 60, quando Kolelê se torna a musa dos movimentos de independência.
ISBN: 8501053384

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