Sinópse: Carlos Henry é um homem de muitas facetas e habilidades. Médico, músico, compositor, escritor… difícil encaixá-lo numa coisa só. Surpreendente, jamais deixa passar uma oportunidade de fazer uma nova experimentação na qual possa mostrar sua maneira de ver o mundo. Com este livro, A Palavra Acesa, inicia uma nova fase, mais madura, revelando em frases ou pequenas narrativas o muito que aprendeu na sua rica trajetória de vida. Primeiro veio a música. Nascido e criado em Belém, apaixonou-se pelo violão na adolescência. Logo começou a compor e a participar de festivais de MPB que fervilhavam na cidade nos anos setenta, vencendo vários deles. Teve de atender, porém, ao chamado da medicina. Vestiu-se de “copo-de-leite”, como costuma dizer, e passou a cuidar das pessoas. Formado, seguiu para São Paulo onde se especializou em cardiologia. Ao longo de sua carreira, conheceu a fundo todo tipo de gente e todo tipo de males. Ainda assim, nunca esqueceu de que médico não é Deus, segundo as palavras do seu velho professor de Terapêutica Clínica. Henry jamais se afastou do violão. Tampouco da boemia. Continuou a sua produção musical sozinho e com parceiros do porte de Elton Medeiros, Eduardo Gudin, Celso Viáfora, Vicente Barreto, J. Petrolino, entre outros. Tornou-se também um especialista em Noel Rosa. O escritor não demorou a florescer. Publicou um livro de contos, Até a Primeira Estrela; em seguida, veio seu primeiro livro de frases, irreverentemente batizado de Comprimidos. As múltiplas atividades e a vida boêmia acabaram cobrando um preço do médico e artista. Submeteu-se a um bem sucedido transplante de fígado. O livro A Palavra Acesa marca exatamente a volta de Carlos Henry ao mundo das letras e das artes. A Palavra Acesa foi escrito por alguém apaixonado pela vida. A cada nova frase, revela facetas do ser humano que só podem ser desvendados por alguém com muita vivência e sensibilidade. Não foi escrito para fazer gargalhar, mas para provocar um discreto sorriso. Roberto Araújo Jornalista e escritor