Sinópse: Folhas Mortas é o resultado final de um projeto, Clube do Autor, que começou em 2010, com a publicação da primeira coletânea intitulada Folhas Verdes. Depois se seguiram Folhas Eróticas, Folhas Fantásticas, Folhas Livres e Amores. Tivemos várias contribuições e novos talentos foram lançados. Na boca, as palavras voam; no papel, elas andam a pé. A escrita criativa exige todo um trabalho para escritores iniciantes e o Clube do Autor sempre foi um projeto aberto para incentivar a criatividade de jovens escritores, apreciadores da literatura. Em Folhas Mortas, a temática crime e mistérios acabou por revelar um fato sobre a literatura policial. Embora esses romances sejam populares, assim como séries televisivas sobre crimes e mistérios, observou-se a dificuldade de escrever esse gênero, talvez, sendo o tema mais complicado comparado às outras coletâneas. Se autores como Edgar Allan Poe e H. P. Lovecraft tiveram pouco reconhecimento em vida, suas obras agora são referenciais para muitos escritores como inspiração e leitura. O romance policial é visto como um gênero literário que gira em torno de um crime, indagações, investigações, testemunhas até a descoberta do criminoso. É um gênero que exige uma compreensão estrutural de causa e efeito, verossimilhança e precisão estilística para causar o efeito desejado no leitor. Embora a violência de um assassinato ou morte possa ser um elemento importante no enredo, há vários outros possíveis de explorar como os segredos envolvidos no crime, o impacto psicológico nas personagens. Sendo assim, autores populares como Agatha Christie, Sir Arthur Conan Doyle e Dashiel Hammet, que contribuíram bastante para o gênero, mesmo vistos como best-sellers e depreciados por parte da academia, acabam por nos mostrar que escrever um conto policial não é uma tarefa tão simples como parece.