Uma Semana Decisiva

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Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Desacelerada Mecânica Cotidiana

Sinópse: Para quem curte o centro velho de São Paulo, “Desacelerada Mecânica Cotidiana”, do escritor e fotógrafo Arlindo Gonçalves, é um livro espetacular, com lindas imagens desaceleradas tal qual a narrativa. O romance se passa pelo centro e seus personagens são totalmente típicos. Porém, o que vemos não é o corre-corre, mas um cotidiano desacelerado em meio ao caos de pessoas indo e vindo. Arlindo retira dessa matéria-prima estórias belíssimas que comovem e com as quais nos solidarizamos. O sonho do travesti Vladimir que planeja ir a parada gay com seu companheiro. Ou o dono do boteco que fica debaixo do Minhocão, comovido pelo acidente fatal de um amigo ou de uma vítima de trânsito, humaniza o que para nós se banalizou – a vida.Para Valéria Rezende, nestes tempos, lê-se ou ouve-se com freqüência que a literatura não serve nem deve servir para nada, pura linguagem liberta de seu velho destino de referência a um real que ninguém mais sabe o que é, jogo de significantes sem significado, aos quais cabe ao leitor, se quiser, pespegar um sentido qualquer. Arlindo Gonçalves não enveredou por essa larga estrada. Como fotógrafo ou como escritor não assume a posição egocêntrica e auto-justificativa, não se fotografa a si mesmo no espelho, não escreve mais um livro sobre um jovem jornalista que quer ser escritor e debate-se com seu romance inacabado sobre um jovem pubicitário que quer ser escritor e debate-se com seu romance inacabado sobre um jovem jornalista que quer ser escritor e debate-se… – image en abîme, muito chique – tudo culpa da violência e da mediocridade à sua volta com a qual ele não tem nada a ver. Neste livro como nos dois anteriores que compõem uma trilogia, Arlindo Gonçalves faz o que os artistas podem fazer, se forem capazes: vêem o que não parece evidente e, através de sua obra, dirigem nosso olhar para que nós também o possamos ver e fazer nossas escolhas. Os personagens que Arlindo apanha nas ruas e retrata com palavras são mais do que desonrados, excluídos, fracassados. São portadores de sonhos, esperanças, fantasias, teimosias com as quais podemos nos identificar e reconhecer que, se debaixo das cinzas ainda há brasas, podemos escolher pisá-las para que se extingam, ignorá-las ou assoprá-las para que se reavivem.
ISBN: 9788599279144

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