Sinópse: Uma história esquecida nas areias do tempo, num universo tecido pelas mãos de ídolos não mais cultuados. Rá, o deus-sol. Anúbis, o faraó do mundo inferior, deus dos mortos e condutor das almas. Thot, o escriba do Egito, o grande mágico, o juiz que pesa o coração dos homens e o narrador de “A Casa da Águia”. Primeiro volume do Quarteto dos Ptolomeus.É com a capa da divindade que Duncan Sprott se veste para contar a trágica história de Ptolomeu e seus descendentes. Por 12 gerações soberanos do Nilo — desde Alexandre, o Grande, até a queda de Cleópatra. Os olhos de Thot, acostumados a perscrutar a alma dos homens, são o farol perfeito para iluminar a trajetória desse macedônio. O soldado que guardou o corpo de seu comandante e mais tarde se tornou faraó, coroado deus-vivo. Na voz de Thot — rei do discurso —, Sprott conquista o ouvido do leitor ao descrever o misterioso nascimento de Ptolomeu. O abandono numa montanha para morrer por não atingir o padrão grego de perfeição e seu resgate por uma águia, mais tarde símbolo de sua casa. As lutas pelo poder, o nascimento dos filhos, o segundo casamento. Assassinatos em família e ligações incestuosas. Uma narrativa repleta de aventura e tragédias. Com um elenco de poderosos personagens — o próprio Ptolomeu, o violento Ptolomeu Keraunos, o luxurioso Ptolomeu Mikros e a pérfida Arsinöe Beta —, acurada pesquisa e primorosa reconstituição histórica, Sprott traz de volta à vida uma das mais fascinantes dinastias que já existiu. O Quarteto dos Ptolomeus é uma série de romances históricos que reconstroem o cotidiano do Antigo Egito, em toda sua beleza e complexidade. Com um estilo refinado e com sensibilidade, Sprott consegue desvelar uma cultura singular. Nascida de símbolos herméticos, estranhos monumentos, tempestades de areia e deuses enigmáticos.