Uma Semana Decisiva

capa livro uma semana decisiva-final (003)

Sinopse:

Léo é um homem do tempo atual, com sessenta anos, leva vida saudável, se cuida, está solteiro depois de dois casamentos, porém se divertiu muito na vida. O personagem principal faz um cruzeiro por cinco cidades do Mediterrâneo Oriental, durante uma semana que será importante para ele, para os demais personagens da obra e os da vida real da história recente do Brasil.

Na semana decisiva de 2016, o Brasil passa por um dos momentos mais dramáticos e decisivos da política contemporânea. Nela é decidido o passo mais importante para o impeachment de Dilma Rouseff, em cenário da Lava Jato.

A trama permite mostrar o marxismo cultural, a partir do golpe de 1964, e o nascimento da nova direita, de 2013, a partir de notícias da vida real daquela semana, além de discussões sobre as bandeiras da esquerda: racismo, homofobia e feminismo.

Léo tem problemas naturais de idade e tormento afetivo interior, os quais deverão ser resolvidos por ele para que alcance a mulher com que poderá viver o resto de sua vida, enquanto contempla o turbilhão de acontecimentos na esteira de borbulhas das hélices do navio.

A raridade deste romance está no fato que é escrito com viés de tendência política de centro ou de direita, já que é difícil encontrar escritor de ficção que não seja de esquerda com o consequente direcionamento de seus pensamentos nas obras que escrevem.

Autor: Rui Juliano

ISBN: 978-85-904919-3-4

Armance, ou Algumas Cenas de um Salão Parisiense em 1827

Autor: Stendhal
Sinópse: “Armance é, cronologicamente, o primeiro dos grandes romances de Stendhal. Quando comparado a obras-primas como “O Vermelho e o Negro” e “A Cartuxa de Parma”, porém, este romance de 1827 é considerado ambíguo – e isso por uma razão muito simples: toda a trama é articulada ao redor de um segredo sobre a vida do protagonista que nunca é revelado, o que tornaria obscuras as motivações deste livro sobre o amor idealizado e a renúncia ao casamento. A chave para se entender a trama estaria numa carta de Stendhal a Mérimée (publicada na presente edição), na qual ele explicita o motivo que impede a consumação do amor entre o visconde Octave de Malivert e sua prima, Armance de Zohiloff: seu herói sofre de babilanismo, ou seja, impotência sexual. De fato, um romance diante do qual o leitor depende de informações extraliterárias para captar o sentido da narrativa poderia ser considerado imperfeito. Mas isso só é verdade se confundirmos a intenção inicial de Henri Beyle (verdadeiro nome do escritor) com a realização de Stendhal (nome pelo qual ficou conhecido). A julgar pelo tom lúbrico que permeava sua correspondência com Mérimée, ele queria escrever um romance que satirizasse o ideal do amor romântico. O resultado, porém, é bem diferente: como a suposta anomalia permanece oculta, toda a torturante aproximação dos dois amantes se dá sob o signo do desafio a preconceitos sociais, políticos e econômicos. Stendhal faz da misantropia de Octave e da integridade de Armance a metonímia de um ardor passional que sobrevive a uma sociedade de nobres decadentes e banqueiros, um mundo regido por contratos matrimoniais, em que o casamento poderia pacificar o tumulto do coração. Nesse sentido, Armance é um livro que mergulha como nenhum outro nas sutilezas do jogo amoroso, antecipando aquele culto à energia individual que, em seus romances posteriores, Stendhal irá contrapor ao desencantamento do mundo burguês.” – Manuel da Costa Pinto
ISBN: 8574480851

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